Por que o Homem tem dificuldade com a Humanização?
Há quanto tempo se fala sobre a Humanização nas profissões da saúde e há muito com certeza também deve-se tratar sobre a humanização da hipnose, que como um fenômeno natural no ser humano, vem também carregando as virtudes e os defeitos que o homem traz em sua evolução. Acredito que inicialmente, considerando que nossos ancestrais das cavernas estavam mais preocupados com a sua preservação, de maneira que sua condição primitiva os induzia a trabalhar mais suas emoções primárias e provavelmente sua hipnose era mais para suprir positiva ou negativamente estas situações....era barbárie, sua resposta plenamente natural.
Muitas experiências ocorreram na existência deste ser vivo, considerado espécie humana, provocando mudanças no físico e no mental, que numa seleção natural, seguindo ou não às teorias Darwinistas (Darwinismo), ele Existe, e um de seus legados é a Hipnose. Se acoplamos a Teoria Espiritualista, com a existência de um Deus Todo Poderoso e Pai preocupado com difíceis, de contemplação e porque não....também de prazer físico. Quem tem coragem em seu juízo, tomar de Deus sua condição de verdadeiro pai da Hipnose? Até o momento surgiram através da história muitos indivíduos se rotulando de ser os melhores e alguns até que eram bons, mas a maioria eram bons de mágica, de truques e de conversa...ótimo para os momentos de lazer. Infelizmente a maioria dos verdadeiramente dedicados a melhorar a saúde de quem necessitava, estavam tão ocupados que esqueceram de se promover e muita informação chegou até nossos dias incompleta.
Assim quando temos a ousadia de identificar o homem como humano e que segundo alguns dicionários da vida, seus autores definem humano como relativo ao o homem bondoso, humanitário e a humanização como o ato ou efeito de humanizar. Procurando humanizar, muito provável encontraremos tornar humano, fazer vir a razão, tornar tratável, civilizar, humanizar. Esta última palavra dá ao homem a condição de afável, benévolo,benéfico, compassivo ou seja humano. Tudo isto vai permitir que o humanismo seja uma corrente filosófica que coloca os valores humanos (que deveriam ser ensinados à criança por pais e adultos responsáveis) acima de todos os demais (valores materiais, econômicos, religiosos, etc) e sem querer transformar este indivíduo num virtuoso ou santão, quer seja pela falta de aptidão ou quer seja porque precisa suprir necessidades e responsabilidades com terceiros e com ele mesmo; devemos lembrar também que todos temos responsabilidades com a nossa escolha profissional e com aqueles que dependem da mesma. Quando decidimos ser profissional da saúde e ainda incorporamos a Hipnose como ferramenta auxiliar,vamos automaticamente estar envolvidos com a humanização, caso contrário estaríamos em contraversão com nossos princípios. Ou será que a contraversão está na escolha profissional?
Todo indivíduo que se adentra em áreas que envolve o cognitivismo, onde o psiquismo e comportamento são parte do conhecimento aplicado, deve como parte da manutenção de sua sanidade, estar consciente que deve ter superados seus próprios recalques, suas resistências e estar em constante avaliação de sua condição mental. A hipnose também exige esta avaliação, haja vista se nota frequentemente hipnotizadores com um Ego tão exarcervado, que Deus fica pequeno perante a magnitude destes humanóides. Será que é isto que não deixa avançar a hipnose? Individualiza tanto, que esquecemo que é um legado natural e que temos a obrigação de o aprimorar e deixar seguir seu curso. Tentar juntar conhecimentos, com um verdadeiro intuito científico e menos comercial, se incomodando menos com o êxito do colega, deixando as críticas destrutivas e evidentemente mal intensionadas de lado, enxergando e valorizando o aporte; e aprimorando estes conhecimentos com a capacidade que se julga ter.
Humanização seria também dar o reconhecimento merecido às pessoas, profissionais da saúde neste caso, que investem muito em torno da Hipnose para facilitar e obter os melhores resultados em seus atendimentos e a divulgação da mesma. Ainda bem que tanto no passado como na atualidade, existem estes homens e mulheres da saúde e de boa índole que incansavelmente alimentam sua vocação quase que monástica, superando dificuldades e muitas vezes até agressões infundadas de irresponsáveis. “ Estes Humanos são os verdadeiros alicerces e exemplos.”
Em todas as diferentes áreas da saúde, embora existam atualmente três legalmente consideradas como apta para exercer a hipnose, existe muito a ser feito. Se organizadamente são realizados os aportes, ninguém vai interferir no trabalho do outro. Muito pelo contrário, nos momentos certos pode-se fazer a união de informações dentro das possibilidades de comunicação e respeito. Nota-se que existiram e existem estudiosos da hipnose que realizaram trabalhos deste tipo, dando horizontes positivos, embora muito tenha que ser feito ainda.
É curioso mas recordando os idos anos sessenta e para ser mas exato 1962, quando Bob Dylan, muito jovém, com apenas 21 anos de idade, compôs a canção: “ Blowin’ in the Wind.” Inspirando-se nos conflitos sociais da época, que todo indica são semelhante aos de hoje, já que permite que esta canção esteja tão contemporânea a quase 50 anos após.
A canção disse:
Quantas Estradas um Homem precisa percorrer antes que venha a ser chamado de Homem?
Quantos Mares precisará uma Pomba Branca sobrevoar antes que ela possa Repousar na Praia
A Resposta meu Amigo humanista: está Soprando no Vento.
Quantas vezes pode um Homem virar sua cabeça e fingir que ele Simplesmente não Vê?
Quantas vezes deve um Homem Olhar para Cima antes que possa enxergar o Céu?
Quantos Ouvidos deve o Homem possuir antes que possa ouvir o Lamento do Próximo?
A Resposta meu Amigo humanista: está Soprando no Vento.
Quanto tempo ainda haverá de correr até que aprendamos a conjugar o Verbo Partilhar?
Há quem disse que em cada coração há uma candeia,
O óleo que a alimenta é a nobreza de caráter, integridade d’alma.
Lembrar que milhões de pessoas aguardam dias melhores,
e para isto as sementes eternas devem exercer seu efeito regenerador,
nos corações e mentes dos Homens.
A Resposta meu amigo humanista: está Soprando no Vento (“Blowin’ in the Wind”).
É para terminar, podemos lembrar a Mário Quintana que com simplicidade e sabedoria escreve:
“ O Sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores.”