O Significado Positivo da Escola
Descrição: "Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Somos todos aprendizes, fazedores e professores”.
"Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você. Somos todos aprendizes, fazedores e professores”. (Ilusões - Richard Bach)
Aprender é um processo contínuo, dinâmico e criativo , onde o aluno é o “arquiteto” de seu conhecimento enquanto o professor tem o papel de coordenador. Evidente que nesse processo o professor mantêm a sua responsabilidade, sendo o aluno ativo e co-responsável nessa aprendizagem. Vista sob esse prisma, a sala de aula deixa de ser um monte de pessoas cujos olhos estão voltados para “cima” em direção ao professor tornando-se um organismo vivo, ativo, que estabelece relações entre si, olhando-se, conhecendo-se e interagindo de forma a aumentar significativamente a qualidade da aprendizagem.
"Em verdade, é pouco menos que um milagre que os métodos modernos de educação não tenham ainda estrangulado inteiramente a sagrada curiosidade da inquirição, pois esta delicada planta, além de estímulo, necessita principalmente de liberdade; sem esta, ela é inevitavelmente levada à destruição e à ruína." (Albert Einstein)
Essa curiosidade natural e insaciável, inerente ao ser humano, e muitas vezes impedida de se manifestar, nada mais é do que a definição de Aprendizagem sob o ponto de vista de Carl Ransom Rogers e concretiza-se de maneira plena na autenticidade da relação, capacidade de aceitação e confiança que o professor estabelece com o aluno, além de compreender o aluno a partir do seu referencial interno.
É fundamental que o professor incentive a auto-iniciativa, facilite a autocrítica e auto-avaliação possibilitando dessa forma a independência, criatividade e auto-realização, que o aluno levará consigo no decorrer de toda sua vida, no entanto o aluno tenderá a resistência sempre que a aprendizagem implique em mudanças ameaçadoras.
E por falar em mudanças, uma das mais importantes é a questão do Q.I. (Quociente de Inteligência), sempre colocado na “sala de visitas”, enquanto as emoções ficavam na “cozinha”. A mudança nessa questão da Inteligência fez com que escola, professores, pais e profissionais repensassem e estabelecessem novos conceitos (internos), uma vez que a maioria das relações envolve relacionamentos entre pessoas. Estamos em um momento de transição entre uma sociedade de sobrevivência para uma de realização pessoal. No que concerne à escola investir menos em “notas” e mais no enfoque da aprendizagem; compartilhar responsabilidades com os alunos; identificar e promover os talentos individuais; investir na reciclagem frequente dos professores; promover atividades de grupo e ensinar o aluno como aprender.
Como não existem receitas, seguem dicas de alguns preparadores emocionais: primeiro perceber as próprias emoções assim é possível perceber as emoções do outro, reconhecer a emoção como uma oportunidade valiosa de intimidade e orientação, ouvir sempre com empatia, propiciando a legitimidade dos sentimentos, ajudar o outro a expressar e verbalizar as emoções e no caso da criança estabelecer limites e ajudá-la a encontrar soluções para os seus problemas, caminhando com e não para ela!
E para finalizar, é sempre bom lembrar que o mundo e a vida são um grande “parque de diversões”, onde deve ser permitido “aprender brincando”.